9 coisas que aprendemos em 9 anos trabalhando com design e branding

No dia 14 de março de 2022, a Bradda comemorou 9 anos de existência, 9 anos atuando com design e branding. De uma ideia de negócio que dois amigos tiveram, até um estúdio de design com foco em branding, muita coisa aconteceu – e aprendemos com cada uma delas.

Para celebrar esse momento, chamamos os integrantes do time Bradda para selecionar as 9 coisas que aprendemos nesses 9 anos trabalhando com design e branding.

Nessa seleção, trouxemos insights importantes como a importância do relacionamento com os clientes no desenvolvimento de uma marca, além de outras visões que adquirimos com o passar do tempo.

Por isso, se você quer abrir um estúdio de design, ou está pensando em contratar uma empresa para desenvolver o naming do seu negócio, leia estas 9 coisas que aprendemos em 9 anos trabalhando com design e branding para ter uma noção do que vem por aí! 

1. Não existe naming fácil

Muita gente acredita que escolher um nome para um negócio ou um produto é algo simples. Como uma receita de bolo: adicione essa palavra, opte por esses termos, faça assim ou passe tal sensação. Mas a verdade é que não existe naming fácil.

Isso não significa que escolher um nome seja uma tarefa impossível. Porém, todo projeto de naming tem seus desafios e é importante ter essa consciência. 

Com a expansão das redes sociais, marcas pequenas de qualquer lugar estão ganhando seu espaço, fazendo com que seja cada vez mais complexo conseguir um nome “receita pronta”. É preciso pesquisar, buscar referências, expandir o pensamento e estar disposto a ser flexível para encontrar boas soluções.

2. Marcas são feitas (sempre) à quatro mãos

Já imaginou contratar uma empresa de branding e ela fazer tudo sem nenhuma ajuda sua?

Por mais que esse cenário possa parecer um “sonho” para muitas pessoas, uma marca construída sem a participação dos clientes, daqueles que estão diariamente em um negócio, tem poucas chances de ser fiel ao seu DNA.

O ideal é que o cliente participe de cada etapa. A aprovação de uma proposta, por exemplo, não é algo que deve acontecer somente depois da apresentação de uma solução. Essa aprovação deve ser construída a cada reunião, a cada reação sobre uma ideia.

Quanto mais efetiva for a participação dos clientes, seja ao ouvir um direcionamento ou na presença em workshops, mais completos serão os projetos, refletindo exatamente a identidade e o propósito que a empresa possui.

3. Método como guia

A Bradda sempre trabalhou com a lógica dentro da criatividade. Por isso, buscou e ainda busca metodologias diversas para chegar nas melhores soluções de branding.

Quando apresentamos um projeto, por exemplo, é muito prazeroso perceber que os métodos escolhidos funcionaram e nos levaram até determinado resultado.

Ainda assim, apesar de valorizarmos o método, entendemos que ele deve sempre atuar como um guia flexível, jamais como uma fórmula única e inalterável. 

Nesse sentido, exercemos a mentalidade de “metaprojeto”, em que a metodologia pode ser alterada ou aperfeiçoada a todo momento, permitindo encontrar caminhos e ferramentas mais eficazes e de acordo com as necessidades únicas de cada negócio.

O método deve ser utilizado sempre a favor do projeto. Caso contrário, as ideias e as propostas ficarão limitadas.

4. O valor das equipes multidisciplinares

Cada pessoa traz consigo uma gama de experiências, pensamentos e referências. Por isso, quando equipes multidisciplinares se unem, existe um ganho enorme para o projeto.

Equipes multidisciplinares são importantes em vários momentos. Quando realizamos um workshop em uma empresa, diferentes cargos profissionais trazem vivências e visões variadas.

O mesmo acontece dentro da própria equipe da Bradda, que conta com especialistas em estratégia, conteúdo, vendas, administração, design, e, quando unidos, constroem um projeto original.

Com equipes multidisciplinares conseguimos ampliar as discussões, para desenvolver mais e melhores soluções.

5. Todo projeto exige tempo, e ele não é muito curto e nem muito longo

Elaborar um nome, pensar na identidade visual, criar diretrizes de uso: tudo isso exige tempo, um tempo em que um projeto será desenvolvido em todos os seus detalhes.

Cada projeto é único e tem um período ideal para ser desenvolvido – que não é nem muito curto, e nem muito longo. 

Isso porque, se o tempo for curto, não há espaço para a criatividade e o amadurecimento natural das ideias. E se for longo, perde-se o foco em outras propostas ou em alterações.

Para que um projeto não se torne incoerente, seja por falta ou por excesso de tempo, é importante seguir o cronograma proposto. 

Nesse sentido, a participação do cliente é fundamental. Se o cliente também se propõe a cumprir com o cronograma, fornecendo as informações necessárias dentro do prazo, permite que as ideias “floresçam” na medida certa.

6. Decisões também precisam de tempo

E já que estamos falando no assunto de prazos, uma das 9 coisas que aprendemos em 9 anos trabalhando com design e branding é que mudar de marca ou de nome causa sempre um “frio na barriga”. Por isso, nenhuma decisão deve ser tomada com pressa.

Por mais transparentes e colaborativos que sejam nossos projetos, absorver uma proposta de redesign ou uma mudança maior é um processo que leva alguns dias.

Se você é a pessoa que precisa tomar uma decisão sobre a marca, não subestime o valor do travesseiro: algumas boas noites de sono podem ser essenciais para entender a proposta, visualizar o que você aprova ou o que você gostaria de alterar.

7. Manter a neutralidade 

Tanto o cliente que contrata um projeto de branding quanto os responsáveis pela criação da marca, muitas vezes, têm a tendência de julgar os projetos de maneira pessoal. Ou seja, seus gostos e preferências acabam sendo fatores importantes na hora de tomar uma decisão.

Entretanto, o correto é manter a neutralidade. E esse é um exercício diário.

Isso porque, quando um projeto de branding é desenvolvido, ele leva em consideração inúmeros fatores, incluindo a maneira que melhor vai comunicar com o público-alvo. Analisar um projeto com base no seu gosto pessoal pode impedir de ver essas nuances.

Por outro lado, quem faz a criação também precisa estar aberto a receber as opiniões de outras pessoas e sempre disposto a desapegar de ideias que, por vezes, nos parecem incríveis.

8. Design e branding: planejamento estratégico

Para que um projeto de branding se mantenha vivo na vida da empresa, gerando resultados, o branding precisa estar lado a lado com o planejamento estratégico do negócio. Em outras palavras, as decisões da empresa precisam estar alinhadas com as diretrizes de um projeto de branding.

Quando as decisões de negócio estão alinhadas com as diretrizes de um projeto de branding, a comunicação se torna mais integrada e assertiva.

É essencial entender o momento da empresa: o que ela deseja transmitir? Quais são os planos para os próximos anos? Assim, o design e branding conseguem se integrar e refletir tudo isso.

9. Marcas são uma construção

Quando um projeto de marca é concluído e entregue na mão das empresas, não significa que o processo como um todo terminou. Isso porque, uma marca é como um organismo vivo, em evolução constante.

Uma marca só atinge seu potencial máximo quando os clientes entendem que se trata de uma construção. O branding está presente em todos os momentos, do início ao fim, no dia a dia da empresa.

Os 9 anos da Bradda

Em 9 anos de existência, trabalhando com design e branding, aprendemos muito mais do que esses 9 insights listados. Aprendemos muito sobre amizade, parceria, confiança profissional e o quanto desenvolver uma marca pode ser divertido e satisfatório.

Neste artigo, trouxemos 9 coisas que aprendemos em 9 anos trabalhando com design e branding. Mas também queremos agradecer pelo apoio de todos. Muito obrigado aos clientes, parceiros, profissionais, fornecedores e todas as pessoas que nos acompanham.

Iniciamos 2022 comemorando nossos 9 anos, com a certeza de que aprenderemos ainda mais com o que está por vir.

Esperamos que tenha aproveitado a leitura!

 

Confira também:

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